“Mídia Educação no contexto escolar: Mapeamento critico dos trabalhos realizados nas escolas de Florianópolis.” Silvio da Costa Pereira

A leitura do texto “Mídia Educação no contexto escolar: Mapeamento critico dos trabalhos realizados nas escolas de Florianópolis.” De Silvio da Costa Pereira, podemos entender que as escolas não exploram todo o potencial que a trcnologia oferece. As tecnologias ao longo do século 20 trouxe para o cotidiano um série de mudanças nos modos de acesso ao conhecimento. A vida cotidiana está mergulhada nas modernas tecnologia e isso traz um grande desafio para o campo de Educação. Os professores e alunos devem se apropriar da tecnologia não somente o computador e, sim, de todas as tecnologias que o cercam, melhorando a qualidade de ensino. Estimulando o aluno para a uma aprendizagem mais prazerosa e de acordo com o mundo deles. Pois apesar de saber que as crianças já nascem na mídia, os professores não se dão conta de que podem ser mediadoras desses usos; muitas não sabem como usar e para piorar não medem nem esforço para aprender. Mesmo diante da recusa de muitos professores, a capacitação para o tal em escolas se faz de urgência e extrema importância já que o local de ensinar é na escola, e seria ali o lugar mais correto da criança aprender a usar e como usar essas tecnologias.

Projeto: Transformando o lixo.

Objetivos: Possibilitar entendimento dos diferentes tempos e processos do início da decomposição dos materiais orgânicos em comparação com os inorgânicos recicláveis (vidro, plásticos, metais, papeis) e entre esses inorgânicos; Proporcionar uma reflexão sobre a importância do gerenciamento integrado do lixo urbano para a diminuição do volume de resíduos nos aterros o sanitários e para controle da poluição ambiental. Áreas envolvidas: geografia, ciências, língua portuguesa, arte. Estratégia de trabalho: trabalhar com a classe toda, dividida em grupos de no máximo 6 alunos e se ocuparão de etapas diferentes do experimento. Papel do professor: • Levantar os possíveis locais para a realização do experimento com os alunos; • Selecionar uma fonte inicial de informações, orientando os alunos na busca de outras fontes como em revistas, livros e internet. • Acompanhar toda a atividade, promovendo discussões; • Fazer seu registros sobre o desenvolvimento do projeto. Papel dos alunos; • Planejar e replanejar toda a atividade, sob orientação do professor; • Consultar o caderno “A Embalagem e o Ambiente” para selecionar e trazer o material para compor o experimento; • Buscar outras fontes de informação sobre o tema em livros, revistas e internet. • Elaborar todo o material conclusivo. Materiais necessários: Material para isolar e sinalizar a área do experimento, pequena quantidade de tipos diferentes de materiais e embalagens vazias (vidro, plásticos, metais-alumínio e aço, papeis e embalagem longa vida) e um pouco de lixo orgânico. Duração mínima: a experiência deve durar o tempo suficiente para que os alunos percebam as primeiras transformações de alguns materiais envolvidos, sem que, no entanto, percam o interesse pelo experimento. Tempo: de 2 a 3 meses, incluindo a preparação da atividade. Inicio: Indagar ar os alunos sobre o tipo de lixo produzido pela classe, pela escola e mesmo em casa, questionar para onde vai e o que acontece com tudo aquilo? Isso é inevitável? Convida-los a fazer o experimento. Outras etapas: Realizando a experiência: • Seleção e separação do material orgânico a ser trabalhado, a partir da leitura do caderno ‘’ A Embalagem e o Ambiente”. • Observação sistemática das transformações sofridas pelos diferentes materiais. Essa etapa inclui anotações, desenhos, fotografias ou filmagem do que foi observado; concomitante a essas observações, pesquisar sobre o tema em outros meios acessíveis (livros paradidáticos, Internet) Pesquisa sobre o tratamento do lixo • Iniciar a pesquisa sobre os órgãos públicos responsáveis pelo tratamento do lixo., sobre : Qual o melhor tratamento adequado para cada tipo de resíduo sólido(orgânico e inorgânico)? Qual deles (aterro sanitário, compostagem, incineração e reciclagem) existe em sua cidade? Como são realizados? Qual sua importância para a vida útil dos aterros sanitários? • Organizar os resultados e discussões em pequenos textos e imagens (desenhos ou fotografias), material que comporá o relatório. • Montar painéis com todo esse material, incluindo resultados da experiência. Apresentação dos resultados obtidos no dia da escola, chamando a atenção para a importância do Gerenciamento Integrado do Lixo. E desfile com roupas confeccionadas a partir de materiais reciclados.

Razoes para reciclar:

Contribuição para a Natureza:

• ·         50g de papel velho= uma arvore poupada.
• ·         kg de papel reciclado= 20 árvores poupadas
• ·         kg de vidro reciclado =1.300 kg de areia extraída poupada
• ·         1.000kg de plástico reciclado = milhares de litros de petróleo poupados
• ·         1.000kg de alumínio reciclado= 5.000 kg de minérios extraídos poupados.

·         Note que areia, petróleo e minérios são recursos naturais não renováveis.

Alguns benefícios da coleta seletiva:

• Menos redução de florestas nativas;
• Reduz a extração dos recursos naturais;
• Diminui a poluição do solo, da água e do ar;
• Economiza energia e agua
• Possibilita a reciclagem de materiais que iriam para o lixo

• Conserva o solo: Diminui o lixo nos aterros e lixões;
• Diminuiu os custos da produção, com o aproveitamento de recicláveis pelas industrias;
• Diminui o desperdício:
• Melhora a limpeza e higiene da cidade;
• Previne enchentes
• Diminui os gastos com a limpeza urbana
• Cria oportunidades de fortalecer cooperativas;
• Gera emprego e renda pela comercialização dos recicláveis.

Papel.

Recicláveis.	Não recicláveis.
Jornais e revistas	Etiqueta adesiva
Folhas de caderno	Papel carbono
Formulário de computador	Fita crepe
Caixas em geral	papeis sanitários
Apara de papel	Papeis metalizados
Fotocópia	Papeis parafinados
Envelopes	Papeis plastificados
Provas	Papeis sujos
Rascunhos	Guardanapo
Cartazes velhos	Bituca de cigarro.
Papel de fax	Fotografias.

Metal:

Reciclável	Não reciclável (rejeitos)
Latas de folhas de flandres(latas de óleo, leite em pó, salsicha etc.
Lata de alumínio.	Esponja de aço.
Sucatas de reformas	Canos de metal.

Vidro:

Embalagens	Espelhos
Garrafas de vários formatos	Vidro plano
Copo, lâmpada, cerâmica, porcelana	Tubos de tv ou gesso.
Embalagem de refrigerante	Cabo de panela
Embalagem de material de limpeza	Tomada
Copos descartáveis	Embalagem de bolacha
Embalagem de margarina, cano, tubo e plástico em geral.	Mistura de papeis, plásticos e metais.

Materiais e tempo de degradação

Material	Tempo de Degradação
Papel	6 meses
Cigarro	1 a 2 anos
Chicletes	5 anos
Caixas de leites ou sucos	5 anos
Latas de chapas de ferro	Nunca
Latas de alumínio	Nunca
Sacos plásticos	10 a 20 anos
Couro	25 a 40 anos
Garrafa plástica	100 anos
Espuma de nylon	Nunca
Vidro	Nunca
Casca de frutas	1 a 3 meses
Pano	6 meses a 1 ano
Tampas de garrafas	15 anos
Madeira pintada	15 anos
Fraldas	600 anos
Borracha	nunca

O lixo

O homem é um predador: vem desperdiçando os recursos que, generosamente, a natureza coloca à sua disposição. Os benefícios da reciclagem são tão numerosos e diversos.

Um dever básico do cidadão é não jogar lixo nas ruas. No entanto pessoas de diversas classes sociais jogam lixo em qualquer lugar como:  ruas, parques, lagos ,praia, córrego, e em outros lugares públicos, afetando a  qualidade da água e do meio ambiente.

• Jogar lixo na rua pode entupir bueiros e causar enchentes.
• O acumulo de lixo, estimula a proliferação de ratos e baratas e de doenças como: cólera, tifoide, diarreias, peste bubônica;
• Quando o lixo se acumula e permanece por algum tempo em determinado local (solo), começa a se decompor por bactérias, resultando na produção de chorume, que é 10 vezes mais poluente que o esgoto. Isso por que o chorume dissolve substancias química e metais pesados de alta toxidade, contaminando o solo e impedindo o crescimento das plantas.
• Quando chove, o solo se torna mais permeável e os líquidos que saem do lixo podem chegar ate os lenções freáticos e águas subterrâneas (processo conhecido como lixiviação), poluindo o rio que serve de habitat para inúmeras espécies.